24 de maio de 2011

Bittencourt propõe obrigatoriedade de PSs possuírem macas e cadeiras de rodas para obesos

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Projeto de Lei foi encaminhado à Alesp e se aprovado, hospitais terão 120 dias para se adaptarem




Atento às dificuldades na rotina das pessoas acima do peso, o deputado estadual José Bittencourt (PDT) apresentou aos parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo um projeto de lei que obriga hospitais e prontos socorros de todo o Estado a oferecerem macas e cadeiras de rodas dimensionadas para o atendimento de pessoas obesas. Caso aprovado, as unidades de atendimento médico terão 120 dias para se adaptarem à lei.

“Já o não cumprimento desta lei acarretará ao infrator a aplicação de multa no valor de 100 UFEPS, aplicada em dobro no caso de reincidência.”
O pedetista afirmou ainda que as despesas decorrentes dos ajustes à medida deverão correr por conta de dotação orçamentária própria, suplementada se necessário. “A proposta nasceu na cidade de Santos, por meio do vereador Fabio Alexandre de Araújo Nunes.”

De acordo com Bittencourt, a obesidade é uma enfermidade caracterizada pelo acúmulo excessivo de gordura corporal, associada a problemas de saúde, ou seja, que traz prejuízos à saúde do indivíduo. “É atualmente um dos mais graves problemas de saúde pública. Apesar de se tratar de uma condição clínica individual, é vista, cada vez mais, como um sério e crescente problema de saúde pública.”
Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram que as estatísticas estão em crescimento, As pesquisas indicam que há cerca de 17 milhões de obesos no Brasil, o que representa 9,6% da população. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), há 300 milhões de obesos no mundo e, destes, um terço está nos países em desenvolvimento. A OMS considera a obesidade um dos dez principais problemas de saúde pública do mundo, classificando-a como epidemia.
“A medida que se consegue erradicar a miséria entre as camadas mais pobres da população, a obesidade desponta como um problema mais freqüente e mais grave que a desnutrição. É o fenômeno da transição nutricional.” O tratamento da obesidade, entretanto, continua produzindo resultados insatisfatórios, em grande parte por estratégias equivocadas e pelo mau uso dos recursos terapêuticos disponíveis.

No Brasil essa doença teve seu descobrimento, após uma internação no hospital regional de Brazilândia, cidade satélite de Brasília, da menina Flávia Moura, ela tinha 358 quilos de pura gordura, sua barriga era do tamanho de duas melancias juntas, suas pernas mal se aguentavam, ela vivia em cima de uma cama, pois não conseguia mais se locomover, hoje seu estado é caótico, pois a cada dia ela continua engordando mais, cientistas já coletaram DNA da garota para verificar uma possível cura, ou
não.

Frente às atuais evidências podemos estimar que o padrão de vida sedentária, aliada à uma alimentação incorreta, certamente irá continuar e piorar no futuro. Portanto, novas estratégias devem ser implementadas para amenizar os problemas que a obesidade acarreta à população. Inclusive aqueles relacionados com a ergonomia das macas hospitalares, sendo fator importante para diminuir constrangimentos e acomodar adequadamente as pessoas que venham utilizar tal equipamento médico.

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